Notícias do 2º Fórum

 

Artigo de Isabel do Carmo sobre a Igualdade, publicado no Público

No dia de nosso 2º Fórum, no Público, foi publicado o artigo da membra da Comissão Organizadora, Isabel do Carmo sobre a questão da liberdade e da igualdade, que reproduzimos abaixo.

Falemos então de igualdade

É tempo da Esquerda assumir a luta pela Igualdade com todas as letras. E defender a ideia de que pode haver outros motores para fazer andar as sociedades para além do lucro individual.

A excelente entrevista que a Joacine Moreira deu ao PÚBLICO, e em que enunciou que não há liberdade sem igualdade, foi uma pedrada no charco. O artigo de Francisco Assis a apoiá-la completou a questão. Ele, que foi sempre honesto e claro na sua posição contra a “geringonça e que dava abertura àquilo que se poderá chamar de Bloco Central, surpreendeu muita gente.

O que veio nos jornais e nas redes sociais permite-nos falar de algo que andava esquecido no nosso linguajar político, seja à direita, seja à esquerda, enredados sempre nas tácticas e nas estratégias conjunturais. Falar contra as desigualdades não é o mesmo que falar de igualdade. Falemos então de igualdade. Esta noção política tem evoluído e falemos também para o futuro. Há a igualdade republicana, um corte, uma ruptura com o passado, que conferiu a cada cidadão um reconhecimento que nada tinha a ver com laços e heranças de sangue. “O meu cérebro é igual ao do filho do rei”, dizia uma cidadã durante o processo da Revolução Francesa. Esta dessacralização do rei e da aristocracia, perdida já no passado a divindade real, foi tão forte e beneficiamos hoje tanto dela que nem pensamos como é bom olhar todos olhos nos olhos e não baixar a cabeça. Alguns ainda o fazem…

Depois veio a igualdade democrática e cada cidadão adulto pode eleger e ser eleito. Levámos séculos para a atingir em Portugal e só a temos há quarenta e cinco anos! Foi acompanhada da liberdade. Quanto a esta, só a podemos sentir profundamente, aqueles que vivemos no tempo em que “as paredes tinham ouvidos” e perseguiam as pessoas que “tinham ideias”. Mas nos dias a seguir à libertação, muitos dissemos “o povo não come liberdade”. E passou a lutar pela igualdade, melhores condições de vida. Veio depois a igualdade nas leis e na Constituição: não discriminar ninguém por razões de género, de religião, de etnia ou de orientação sexual. Nesta altura do percurso a lei andou à frente do mundo subjectivo e da cultura. Ainda bem, porque pode ser evocada.

Continuámos a ouvir grandes líderes políticos de esquerda a falar dos “chefes de família”, os homens ou as viúvas, claro. E continuo a ouvir muitas das minhas doentes a queixarem-se do seu duplo ou triplo papel de trabalhadoras, domésticas e mães, num burnout de pouco sono. Alguns maridos gentilmente “ajudam”. Igualdade, isto? E numa reunião social ou política verifica-se que “onde há galos não cantam galinhas”, a voz das mulheres é ultrapassada e algumas optam por ser invisíveis. Igualdade, isto?

Quanto às diferenças de acordo com a pigmentação da pele (fenótipo dependente do local geográfico de origem e da respectiva inclinação do sol, digo isto muitas vezes, porque é necessário), essas resumem-se numa piada dos miúdos da Cova da Moura: “Se vires um branco a correr, está a fazer jogging, se for um negro está a fugir da polícia.” Quanto à orientação sexual, ainda há hoje psicólogos a quererem “curar” a preferência pelo mesmo sexo, como antigamente se atava às costas as mãozinhas das crianças que escreviam com a mão esquerda.

Não entrando ainda nas desigualdades sociais, dizia eu um dia numa reunião onde também estava a Joacine a preparar a exposição “O Império do Medo – escravatura, tráfico negreiro e racismo”, em Óbidos: “o pior mesmo é ser mulher e negra.” Ela acrescentou: “e ser empregada doméstica e mãe solteira.” O ramalhete das desigualdades completo. Substituiria ou acrescentaria o ser empregada doméstica por empregada na restauração, onde não há horários nem são admitidas reclamações, onde se faz chantagem, em relação a todos aqueles que vieram de fora e necessitam de um documento de trabalho para terem visto do SEF. E habitam nas periferias cada vez mais periféricas, quantas vezes em bairros improvisados. Igualdade, isto? Liberdade, isto?

As desigualdades são mundiais, como é evidente, mas também são grandes na Europa e no nosso país. Nos últimos 30 anos, nos países da OCDE (“valores culturais europeus”), os 10% mais ricos comparados com os 10% mais pobres passaram de um índice de 7,1 para 9,5 mais. Cada vez os “valores europeus” se acentuam mais… Desigualdade significa existência de pobreza, de acordo com os especialistas. Em Portugal, a taxa de pobreza atingiu o seu máximo em 2013 com 30,3% de pobres. Melhorou com a “geringonça” e em 2016 estava em 18,3% (Carlos Farinha Rodrigues). Uma boa parte desses pobres não são marginais, são trabalhadores, sem rendimento por pessoa na família suficiente para habitar e comer. Esses trabalhadores “vendem [barato] a vida para viver” (J. Berger e J. Mohr). Igualdade, isto? Liberdade, isto? Liberdade para se expandirem? Mas não se expandem. Delegam, quando delegam.

Vivemos pois em plena desigualdade e quando não há igualdade não há liberdade. Aliás, a comunicação social, nos seus vários meios, a mainstream, os valores, os bem comportados, relevam as grandes famílias, a que há pouco tempo se chamavam “boas” ou “gente de bem”. São destacados os CEO’s bem-sucedidos, os membros não executivos de variados conselhos de administração de empresas também bem-sucedidas. Fortunas sem trabalhar, aplicam os seus dinheiros na bolsa, passeiam pelos segredos do poder. Só quando lhes toca a descoberta da corrupção caiem em desgraça. Mas a corrupção judicialmente detectável é pouca e não é a ela que pode ser atribuído a maior parte do enriquecimento.

Tenho diante de mim os nomes das 25 famílias mais ricas de Portugal, cujo património, no total, correspondia em 2018 a 10% do PIB português. Estes são os “homens (e mulheres) bons”, usando a linguagem medieval. Não digo os nomes nem quero fulanizar. Quando morre algum dos “homens bons”, os jornais e a televisão dedicam-lhes primeiras páginas e aberturas. Comparo sempre com os sem-abrigo da minha rua. O Sr. Mário Correia, antigo trabalhador, a quem a minha vizinha arranjou um quarto e refeições, morreu no Verão e ela não pôde resgatá-lo para um funeral, porque o corpo ficou retido nos frigoríficos dos Hospitais Civis à espera de alguém de família, de acordo com a lei. E o Sr. Félix, antigo trabalhador gráfico, desapareceu da porta do supermercado onde recebia esmola e lia incessantemente jornais. Fiquei sem saber onde foi parar, embora me tenha dito que tinha ocupado uma casa devoluta.

Quando oiço falar nos funerais dos “homens mais ricos de Portugal”, honrados na voz pública, lembro-me sempre destes dois que talvez possam representar os mais pobres de Portugal. A Esquerda deixou de falar de Igualdade, fala de luta contra as desigualdades, tal como a direita “social-democrata”. A esta gostaria de perguntar olhos nos olhos se são pela Igualdade de facto ou apenas pela “igualdade de oportunidades”, versão adocicada dos que de facto são pelo mercado e pela concorrência, acompanhados de solidariedade. Na melhor das versões.

É altura da Esquerda não ter medo nem vergonha de falar de Igualdade de facto. De nascimento, de habitação, de alimentação, de escola, de acesso à Saúde. A igualdade de nascimento é uma utopia? Nos países mais iguais como os escandinavos, ainda há grupos, elites, distinções pela cultura, separadas das desigualdades económicas e sociais. Mas tão diferentes das nossas!

É tempo da Esquerda assumir a luta pela Igualdade com todas as letras. E defender a ideia de que pode haver outros motores para fazer andar as sociedades para além do lucro individual – a descoberta, a investigação, a paixão pela ciência, pela arte, pela criatividade. É com certeza isso que tem movido os médicos, os investigadores, os artistas. Não é o lucro com certeza.


Homenagem aos organizadores do 2º Fórum

A companheira Heloisa Paulo nos envia sua homenagem aos organizadores deste Fórum.

Em forma de tributo do passado aos organizadores…

Os homens da nossa geração fizeram tudo quanto humanamente lhes foi possível fazer para remediar um mal de que só a fraqueza de outros foi a causa. Áspero tem sido o caminho, assinalado já por muito dos nossos mais belos espíritos, que vão caindo sem ver o termo da jornada. Braços mais vigorosos que os nossos devem pegar ou pegaram já no facho luminoso da esperança, para o conduzir à meta final da realização. Estaremos nós presentes quando esse objectivo seja por fim alcançado? Mas que importa isso, se estes curtos momentos que representam toda a nossa existência, se traduzirem em uma luta constante e tenaz pela libertação do país […]

Casablanca 19 de Junho de 1951

                                                           Francisco Oliveira Pio (1897-1972)

 
E o meu agradecimento por continuarem este caminho.
Heloisa Paulo”

Poema “Cantiga de Abril”, de Jorge de Sena

Ainda sob o fascismo, Jorge de Sena questionava em poema “qual a cor da liberdade?”, resposta que terá apenas com a Revolução de Abril, e que escreverá neste poema que vos oferecemos.

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Foto de Henrique Matos de Manifestação do 25 de Abril de 1983 na cidade do Porto. Fonte: Wikipédia.

CANTIGA DE ABRIL

Às Forças Armadas e ao povo de Portugal
“Não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade”
Jorge de Sena

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Quase, quase cinqüenta anos
reinaram neste país,
e conta de tantos danos,
de tantos crimes e enganos,
chegava até à raíz.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Tantos morreram sem ver
o dia do despertar!
Tantos sem poder saber
com que letras escrever,
com que palavras gritar!

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Essa paz de cemitério
toda prisão ou censura.
e o poder feito galdério,
sem limite e sem cautério,
todo embófia e sinecura.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Esses ricos sem vergonha,
esses pobres sem futuro,
essa emigração medonha,
e a tristeza uma peçonha
envenenando o ar puro.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Essas guerra de além-mar
gastando as armas e a gente,
esse morrer e matar
sem sinal de se acabar
por política demente.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Esse perder-se no mundo
o nome de Portugal,
essa amargura sem fundo,
só miséria sem segundo,
só desespero fatal.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Quase, quase cinquenta anos
durou esta eternidade,
numa sombra de gusanos
e em negócios de ciganos,
entre mentira e maldade.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Saem tanques para a rua,
sai o povo logo atrás:
estala enfim, altiva e nua,
com força que não recua,
a verdade mais veraz.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

1974


Obscurantismos hoje?

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Artigo “Obscurantismos hoje?”, de Isabel Allegro de Magalhães, contribuição para a mesa ocorrida no 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico, pode ser lido clicando aqui.

 

 

Fonte da foto: Wikimedia Commons

 


Discurso de encerramento do 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico, proferido por Amândio Silva

Companheiras e Companheiros, mais uma vez todos fomos hoje companheiros e companheiras em mais um dia de comemoração da Liberdade e do Pensamento Crítico: Membros da Comissão Organizadora, todos os Colaboradores, todos os voluntários, todos os intervenientes nos Debates, todos os artistas, de tantas artes,  todos os funcionários  e técnicos tanto do Camões, como da Câmara Municipal de Lisboa, todos que, com sua dedicação e seu empenho, nas diversas Salas, neste Ginásio e daqui a pouco no Auditório, protagonizam e vivem um dia que se pretende de grata recordação e mobilizador para fazermos mais e melhor.

É justo agradecer a este mítico Liceu Camões, à Associação José Afonso, à Associação Mares Navegados, à Plataforma Cascais, à Associação Abril. à Universidade Lusófona, à Casa da Língua Portuguesa, ao Coletivo Andorinha, à RDP Nacional e Internacional, mormente à ANTENA 1, também parceira institucional deste Fórum, e, naturalmente e de forma especial, mais uma vez e esperemos que por muitos anos mais, à Câmara Municipal de Lisboa, âncora indispensável deste evento. A Vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, foi representada nesta sessão de Encerramento pela sua Chefe de Gabinete, Dra Sílvia Câmara, que nos brindou momentos atrás com sua saudação, mas quero elogiar a participação intensa e empenhada dos vários funcionários da C.M.L, que me permitam simbolizar no companheiro Ernesto Matos, que, aliás, tanto valorizou este Fórum com a excelente iniciativa das 45 pedras da Liberdade, alusiva aos 45 Anos do 25 de Abril.

Estamos chegando ao fim da segunda edição deste Fórum, este ano inspirado por Sena e Sophia. Vamos partir para o 3º, mas, sobretudo, que continuemos ouvindo os alertas do Camilo Mortágua, quanto à exigência diária de defesa da Liberdade e do Pensamento Crítico, e nos lembra que “Liberdade sem pensamento crítico, pode ser apenas “obediência inconsciente” “,  atentos à profundidade de Agostinho da Silva quando afirma “Não há liberdade minha, se os outros não a têm”, seguindo  a máxima de Alípio de Freitas de que não podemos desistir de perseguir a Utopia,  sempre embalados pela Grândola Vila Morena do nosso eterno Zeca Afonso.

Em nome da Comissão organizadora, declaro encerrado o 2º FÓRUM LIBERDADE E PENSAMENTO CRÍTICO.

 

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Coro ComSonante anima os participantes antes do encerramento do 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico


Contribuição ao debate sobre Migrações e Refugiados, de Teresa Tito de Morais

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Liceu Camões
Sábado, 09.11.2019

Teresa Tito de Morais

Os movimentos migratórios são designados por fluxos mistos de pessoas que viajam juntas, de uma maneira geral de forma irregular, recorrendo a meios de transporte idênticos, por razões diferentes uns dos outros. São homens, mulheres e crianças forçados a deixar os seus países devido a um conflito ou perseguições, e são obrigados a fugir em busca de segurança edeuma vida melhor.

Tratam-se de requerentes de asilo, refugiados, apátridas, vítimas do tráfico de seres humanos, crianças não acompanhadas ou separadas das suas famílias e/ou migrantes em situação irregular. São situações muito complexas e constituem desafios permanentes para as pessoas envolvidas e para as sociedades de acolhimento.

A crise humanitária na Europa expôs a dificuldade dos Estados-membros em lidar com um súbito influxo de refugiados e o maior obstáculo para uma solução comum foi a falta de unidade entre os países do continente na resposta aos pedidos de asilo;

Foi em abril de 2015 que a Europa estremeceu perante uma das maiores catástrofes desta crise migratória. Nesse mês, em poucos dias, mais de 900 pessoas, incluindo muitas crianças, perderam a vida após sucessivos naufrágiosperto da ilha italiana de Lampedusa. Apesar dos indicadores de que o número de pessoas que atravessava o Mediterrâneo estava a aumentar, muitos países europeus não estavam prevenidos e o caos prevaleceu;

Quatroanos depois, o drama dos refugiados está longe de estar resolvido. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) anunciou, em 2012, um novo recorde de 42,5 milhões de deslocados forçados a nível mundial. Estes númeroscresceram acentuadamente todos os anos: 51,2 milhões em 2013 e 59,5 milhões em 2014… No final de 2018 foram mais de 70,8 milhões.
Segundo esta Agência das Nações Unidas,este aumento é superior em 50% em cinco anos, e observamos que é cada vez mais difícil para estas pessoas acederem a territórios seguros, particularmente aquelas que viajam por mar. Continua, assim, a ser essencial encontrar soluções políticas para os conflitos que levam as pessoas a fugir e, indiscutivelmente, a Europa precisa estar mais envolvida nestes esforços;

Cumpre notar que as cinco principais crises humanitárias atuais– Síria, Iraque, Afeganistão, Somália, Sudão do Sul – são todas elas crises de longa duração, com níveis historicamente baixos de regresso voluntário de refugiados aos seus países de origem, o que demonstra a enorme incapacidade da comunidade internacional resolver osconflitos armados;

É urgente que os estados-membros cooperem efetivamente e comprometam-se com maise melhoressoluções humanitárias para os refugiados, designadamentena partilha de responsabilidades e no alívioaos países mais pressionados com as migrações, como a Grécia e a Itália, na Europa. Precisamos estar preparados para continuar a acolher refugiados em solo Europeu através da criação de um sistema de asilo mais eficiente;

Cerca de 80% de refugiados no mundo são acolhidos pelos países em desenvolvimento e limítrofes aos conflitos. Este afluxo súbito de pessoas tem um impacto muito significativo no desenvolvimento destes países, tanto nas suas frágeis economias, como nas infraestruturas, como escolas, hospitais e demais serviços públicos. No final de 2018, os países que mais refugiados acolheram foram a Turquia, o Paquistão e o Sudão.

A Europa deverá criar canais de migração regular, implementar programas alargados de reinstalação e regimes de admissão humanitária, agilizar os processos de reagrupamento familiar, entre outras medidas, evitando, também, que as pessoas não sejam forçadas a atravessar o Mar Mediterrâneo, em condições dramáticas, para pedir proteção na Europa.

É elementar uma gestão de fronteiras sensível às obrigações internacionais em matéria de direitos humanos e que não bloqueie o acesso à proteção daqueles que dela tanto necessitam.

Em meu entender, o que é essencial é permitir o acesso ao território para quem precisa de refúgio e continuar a apoiar as autoridades dos países mais pressionados a desenvolver uma capacidade de acolhimento adequada. Os mecanismos de partilha de responsabilidades, designadamente a recolocação de refugiados para outros Estados-membros também deverão ser incrementados.

No ano da criação do Conselho Português para os Refugiados (CPR), 1991, Portugal recebeu apenas 234 pedidos de proteção internacional, no final de 2018contabilizaram-se 1.190 pedidos espontâneos, aos quais acrescem os requerentes provenientes dos programas da recolocação e da reinstalação, num total de perto de 2.000. Portugal registou, assim, num espaço de 25 anos, um aumento de cerca de 700% no número de pessoas que procuraram este país em busca de um local seguro para viver.

Este ano, já se registaram mais de 1.170pedidos de proteção internacional, o que significa um número crescente de pedidos com as consequentes dificuldades no acolhimento e uma situação de sobrelotação constante dos Centros de Acolhimento do CPR.

Nesse sentido, o Conselho Português para os Refugiados sempre defendeu a descentralização e um maior envolvimento das autarquias no acolhimento e integração desta população muito vulnerável, na medida em que nesses locaisse podem encontrar mais oportunidades de inserção laboral e acesso à habitação, ao mesmo tempoque se ajuda a combater a desertificação do interior de Portugal.

Paralelamente, a descentralização (depois de um período inicial de acolhimentonos Centros de Acolhimento do CPR) permitirá uma fundamental sensibilização à escala nacional sobre a situação dos refugiados, permitindo a desconstrução de alguns mitos e estereótipos sobre esta população e o seu acolhimento.

Não há fórmulas de sucesso para assegurar uma integração bem-sucedida, na medida em que esta implica deveres da sociedade de acolhimento, mas também os próprios refugiados. Todavia, o trabalho em estreita parceria com aqueles que melhor conhecem o terreno e as realidades locais é essencial.

A integração não acontece por si só, implica que o refugiado esteja preparado para se adaptar ao estilo de vida da sociedade de acolhimento sem perder a sua identidade cultural. Para a sociedade de acolhimento é necessário demonstrar vontade de adaptar as instituições públicas às mudanças na composição da população, aceitar os refugiados como parte da comunidade e tomar iniciativas que facilitem o acesso aos recursos e aos processos de tomada de decisão.

De salientar que o CPR esteve sempre na linha da frente em matéria de acolhimento e integração de refugiados, com a gestão de centros de acolhimento, com o apoio jurídico e social, com as aulas de língua portuguesa, o apoio para o emprego, etc., pelo que tem muito a oferecer tanto a nível técnico, como também teórico.

A par deste trabalho, a sensibilização da opinião pública, com sessões nas escolas, universidades e o contacto com os órgãos de comunicação social, ajudam a promover um ambiente favorável ao acolhimentoe integração de refugiados em Portugal.

Não há dúvida que os refugiados são das pessoas mais vulneráveis do planeta. Não contam com a proteção do seu país e contam cada vez menos com a ajuda dos países de acolhimento e de trânsito.

Há que reverter este ciclo urgentemente e atuar firmemente para minorar o seu sofrimento, compreender que eles podem dar muito ao país de acolhimento e ajudá-los a reconstruir as suas vidas com dignidade e em paz.


Carlos Serrano, secretário da Associação Mares Navegados e membro da Comissão Organizadora, convida-os para o 2º Fórum


KAH & SMITH DUO: MÚSICA BRASILEIRA NO GINÁSIO DO LICEU CAMÕES

74468120_472131616987393_3264069351325564928_nSamuel Smith, mestre do groove,especialista em fusion jazz., no contrabaixo elétrico. Kah Smith, vocalista apaixonada por bossa-nova. Juntos, eles apresentam uma nova leitura à música brasileira, com um delicioso projeto a dois.
Este duo promove o casamento da voz suave e delicada de Kah associada às chamadas ritmadas de Samuel e suas harmonias e arranjos personalíssimos no baixo de 6 cordas.

Para o 2º. Fórum Liberdade e Pensamento Crítico, Kah & Smith prepararam um repertório especial. Estamos ansiosos para conhecê-lo!

Horário: 14h20 às 14h35


Exposições no Ginásio do Liceu Camões

Título: No Estamos Todas

No Estamos Todas (Não estamos todas aqui) é um projeto de ilustração que procura visibilizar e promover a denúncia de feminicídios e transfeminicídios. Para falar por aquelas a quem suas vozes foram arrebatadas, imaginando como poderiam ser, ilustrando-as vivas, coloridas e tão plurais quanto as artistas que estão a colaborar. Fazendo um memorial que ponha em relevo a dignidade e o respeito pelas mulheres. Trata-se de um projeto que nasceu no México e que atualmente ganhou um enorme impacto internacional, articulando-se com outras iniciativas que em muitos países, incluindo Portugal, atuam com objetivos idênticos

FB, IG, TW: @noestamostodas.

Curadoria: Departamento de Museologia da ULHT.

Galeria Multimédia: Liberdade e Pensamento Crítico

Trata-se de uma instalação/apresentação de testemunhos em suporte vídeo, que tem por objetivo alargar o rol de opiniões dedicados ao tema central do 2º Forum Liberdade e Pensamento Crítico. Como em qualquer seleção, é sempre possível encontrar lacunas, mas pensamos, no entanto, que estão reunidos nesta galeria, vídeos que ilustram sensibilidades e temas essenciais, do passado recente até à atualidade.

Carla Fernandes, Chimamanda Adichie, José Saramago, Mia Couto, Daikara Tukano, Che Guevara, Nelson Mandela, Maria da Penha, Pepe Mujica , Salvador Alliende, Hervey Milk, Malala, Razan Al Najjar, Eduardo Galeano, Emma Watson, Maryam Al-Khawaja, Malcolm X, Charlie Chaplin, Marcia Tiburi, Greta Thunberg, Noam Chomsky

Curadoria: Departamento de Museologia da ULHT.


Kiara Timas, apresentadora do Abraço no Palco, apela à participação


Artigo de Eugenio Giovenardi como subsídio ao debate sobre Ambiente

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O Artigo “Humanifesto – Realidade e Mudanças Climáticas”, de Eugenio Giovenardi, ecossociólogo, pode ser lido aqui.

 

 

 


Texto de subsídio ao debate sobre os Obscurantismos

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O membro da Comissão Organizadora do 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico, Mário Moutinho, nos brinda com o artigo “Obscurantismo contemporâneo e a Comunicação Social”, que pode ser lido aqui. Boa leitura e até sábado!

 

 


Arte de José Brito exposta no 2º Fórum

O conceituado pintor José Brito, de renome internacional, se fará presente no 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico. Algumas das suas obras poderão ser apreciadas no próximo dia 9 de novembro, no Ginásio do Liceu Camões, em Lisboa.

74269622_470154903851731_7425913307057356800_nSobre o artista, escreveu Valter Hugo Mãe: “A obra noturna de José Brito é o espirito do mundo dos homens. Uma radiografia à alma múltipla da humanidade. Digo noturna porque é feita desse negro cobrindo as notícias dos dias, como a oclusão de todas as informações, de todo o saber, o que parece também suscitar a necessidade de reabilitar o mundo a cada madrugada, o que solicita permitir o passado mas urgir no presente e para o futuro. E digo noturna porque os dias vão todos às noites. Quando vemos a obra humana nas telas do José Brito estamos convocados para pensar sobre o declínio, um afundamento de todas as matérias na fantasmagoria olvidante da escuridão. Mas é verdade que toda a escuridão pressupõe a luz e, por isso, a regeneração.”

Abaixo, uma amostra do que poderá se visto:


Notícia de última hora: Kiara Timas apresentará o “Abraço no Palco”!

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Kiara Timas, cantora e atriz de ascendência guineense, será a apresentadora do “Abraço no Palco”. Representará a comunidade luso-africana no palco do Auditório do Liceu Camões no próximo dia 9 de novembro, a partir das 18.30h.

 

 

 


Artigo de Amândio Silva sobre o processo de criação do cartaz do 2º Fórum

Cartaz_A3_2019 B(2)_page-0001Recebemos de Amândio Silva, da Comissão Organizadora, o interessante artigo, que segue abaixo, sobre o processo democrático de construção do cartaz deste 2º Fórum.

CARTAZ DO 2º FÓRUM LIBERDADE E PENSAMENTO CRÍTICO: UMA CURIOSA EXPERIÊNCIA DE COOPERAÇÃO CONFLITUAL

Porque fui o pivô do longo processo de decisão da escolha do Cartaz, dominado pela imagem de Greta Thunberg, enviando e recebendo dezenas de emails, até à escolha definitiva, durante quase um mês, pude aperceber-me melhor de como foi estimulante o confronto de opiniões, a extrema vivacidade e convicção na defesa dos pontos de vista, o duelo do pragmatismo com o ideológico, com sucessivas votações, conforme a evolução dos acontecimentos, mas sempre com a saudável nota democrática, de, em todas elas, ter naturalmente prevalecido o que decidiu a maioria.

Relembremos:

Na primeira fase, ou mantínhamos o modelo anterior das oito fotos ou se optava pela foto única de Greta, símbolo da luta conta a destruição do ambiente, um dos temas do Fórum. A opção foi por Greta, com várias interpretações da foto, desde a prece pela humanidade até à raiva contida pela resistência à causa, mas com o consenso da sua representatividade.

A seguir, a notícia desestabilizadora da provável manipulação de Greta por interesses pouco ecológicos. O receio de alguma bomba incendiária na sua imagem. Nova consulta: Mantém-se a Greta ou mudamos de cartaz? Vitória clara de que era preciso mudar.

Novas propostas de foto única (Alípio de Freitas, Agostinho da Silva) ou um cartaz com quatro fotos (Pepe Mujica, Amílcar Cabral, Alípio de Freitas, Mercedes Soza).

Neste momento, a minha posição de ouvidor obrigou que trouxesse a público a voz de uma minoria que clamava que se devia manter Greta, pois nada havia de concreto nas denúncias. E então surgiu a alternativa de continuar Greta, mas com alguma referência que salvaguardasse um eventual escândalo até novembro. Esta solução, em confronto com o cartaz com as quatro respeitabilíssimas personagens acima indicadas, mereceu uma expressiva maioria.

Contradição com a rápida decisão tomada, uma semana atrás, de que era preciso mudar o cartaz? Precipitação nessa altura? Preguiça de pensamento crítico?

E começou então a última “batalha”, a da expressão que acompanharia a foto de Greta.

E aqui devo introduzir a instigante reflexão de Camilo Mortágua, com mais pensamento crítico sobre o embate em análise.

 ” O efeito GRETA para a defesa do ambiente foi negativo ou positivo?

Os fins de uma qualquer manipulação teriam por objetivo o quê? favorecer ou combater a opinião de que é preciso salvar o planeta?

A quem poderia interessar, para além da família, objetivamente, e talvez mais indiretamente o País (Suécia), a transformação duma criança em ícone mundial pelo ambiente?

Existe ou não uma provável contradição entre a probabilidade duma manobra com efeitos perniciosos para o ambiente mas favorável aos grandes círculos especulativos pela desflorestação do mundo, tendo em consideração os resultados?

GRETA e um possível prémio NOBEL, seriam justificativa suficiente para montar uma operação deste tipo?

Quem sustenta financeiramente a atividade PLANETÁRIA de Greta, de Estocolmo aos Estados unidos?

É razoável supor que a Necessidade de combater Trump e sua gente e os malefícios POSSIVEIS para certos setores económicos americanos e não só, tenham admitido fabricar-estimular uma referência-símbolo, para melhor defender, num tempo posterior, os seus interesses fundamentais?

Enfim, uma iniciativa que despertou o Mundo para a necessidade de políticas e comportamentos amigos da Natureza, objetivamente, com genuidade ou manha, foi ou não positiva?

PORQUE O IMPORTANTE PARA A HUMANIDADE É O RESULTADO! – não é saber da intencionalidade dos mentores e ou atores!

O TEMPO, auxiliar avaliador definitivo do Pensamento Crítico, nos irá esclarecer as dúvidas.

Em frente…. Verdade ou mentira?

(mesmo que tenha sido uma mentira do ponto de vista de manifestação pessoal, pode ter acabado por ser uma coisa boa e positiva em defesa do ambiente?)”

Pelo final do texto, penso que Camilo preferia “verdade ou mentira?” à vitoriosa, “Greta: é a terra que está em causa!”, aliás, mais uma vez, por grande maioria.

Estou convencido que prevaleceu na opção o sentido de que a primeira poderia induzir dúvida sobre Greta, enquanto a segunda tanto pode significar “Greta, estamos contigo!” como “Greta, cuidado, não te deixes manipular, porque o que está em causa é a VIDA!”, ou “Greta: não nos decepciones!” ou o que cada um de vós achar melhor.

Continuemos este confronto salutar, esta prática da democracia, com mais ou menos pensamento crítico, mas sempre com uma vibrante COOPERAÇÃO CONFLITUAL.

Amândio Silva


Programa da Sala Cruzeiro Seixas (Ginásio)

Na programação da sala dedicada às artes plásticas, não houve qualquer imposição de critérios estilísticos, temáticos ou outros que condicionassem a liberdade total que entendemos dever ser dada aos artistas naquele que se pretende como um espaço de Liberdade. À semelhança do ano anterior, a selecção dos artistas teve apenas em linha de conta três aspectos essenciais: a identificação com a causa da Liberdade, o cumprimento dos requisitos do Regulamento, e a ordem de inscrição. Congratulamo-nos com a presença de artistas de largo currículo internacional, como de outros que têm apenas o estatuto de amadores seja por opção própria ou porque a sorte não lhes sorriu até aqui, alguns estão presentes pela primeira vez outros são já repetentes, mas se a todos devemos uma palavra de gratidão pelo seu contributo enriquecedor, entre os que se estreiam cabe um especial destaque para o grupo de alunos do 12.º ano da Escola Secundária Camões, que oportunamente acorreram ao nosso desafio e decidiram brindar-nos com uma magnífica instalação que é não apenas um objecto estético de grande qualidade mas também um exemplo de afirmação de cidadania e de pensamento crítico.

Por outro lado, neste ano introduzimos uma inovação, procurando conjugar as ARTES PLÁSTICAS com outra forma de arte universal por excelência: a MÚSICA. Na verdade ambas têm em comum o facto de serem uma linguagem universal, passível de ser prontamente compreendida por todos os povos da Terra, e uma é tocada pela outra no plano estético. O desenho executa-se segundo linhas rítmicas, tal como a música flui no colorido das formas. Por isso nada mais natural do que colocá-las em diálogo, ajudando a criar a “dinâmica da sala”. Esta, este ano, presta tributo a Artur do Cruzeiro Seixas (n. 1920), um dos mais importantes artistas nascidos no séc. XX, um artista do “desconcerto” que nos leva a questionarmo-nos e a desenvolver o pensamento crítico, que é também o decano das artes plásticas em Portugal e nome fundamental do Surrealismo internacional. Por isso, lhe chamámos SALA CRUZEIRO SEIXAS.

I – EXPOSIÇÃO “ARTES LIVRES E SEM PLÁSTICAS”
(a decorrer entre as 9h30 e as 18h20)

Artistas plásticos (por ordem alfabética):
Alice Barreira / Ana Freitas / António Maia (cartoons) / Catarina Crespo /
Ernesto Matos / Francisco Lampreia / João & David Zink (instalação “Choose your way”) / José Brito / Kah Smith (fotografia) / Paulo Uliarud Uliarud Pereira / Teresa Bray (“arts&crafts”)

Instalações:

“OceanUs” (Grupo de alunos do 12.º ano da Escola Secundária Camões, sob a
(orientação e coordenação dos profs. António Gabriel e Felisberta Monteiro) – visa uma sensibilização para o tema plásticos nos oceanos

“45 Pedras da Liberdade” (Ernesto Matos) – o público é convidado a participar pintando livremente, a seu modo, uma “pedra da calçada”)

“Choose your way” / Escolhe o teu caminho! (João & David Zink) – o público é desafiado a escolher um de dois caminhos possíveis (o do plástico/lixo industrial ou o da preservação da Natureza, que também se traduzem pelo do “Burro Místico” ou o da “Lux Aeterna”, )

II – ACTIVIDADES

MANHÃ
9h30 – Sessão de abertura II FORUM LIBERDADE E PENSAMENTO CRÍTICO (Intervenções do Director da Escola e de um representante da Comissão Organizadora / Apresentação do Fórum Multimedia e da Sala Cruzeiro Seixas)

10h15-11h25 – O PAPEL SOCIAL DA ARTE (Mesa-Redonda com os artistas – António seguida de debate com o público) – moderador: David Zink

11h30-12h30 – FREE PIANO SESSION – Piano aberto a elementos do público que saibam e queiram tocar, mediante inscrição e selecção prévias

TARDE
(programa musical)

14h20-14h35 – Duo KAH & SAM SMITH
MPB
Kah Smith: voz / Sam Smith: Baixo eléctrico de 6 cordas

14h40-15h10 – DZ’s KOZMIC ARCH ESTRA
sintetizadores / guitarra eléctrica / drum machine

15h15- 16h00 – Quinteto TÁGIDE
Tágide é um grupo de música criativa de câmara constituído por elementos que se têm cruzado em diversos projectos da cena da improvisação portuguesa e que têm como pólo aglutinador o MIA – Encontro de Música Improvisada de Atouguia da Baleia. Com esta formação inédita, pode adivinhar-se uma dinâmica musical efervescente em resultado de um processo construtivo contínuo.
Músicos:
Paulo Chagas – flauta, oboé
João Pedro Viegas – clarinete, clarinete-baixo
Helena Espvall – violoncelo
João Madeira – contrabaixo
Manuel Guimarães – piano, guitarra

16h05 – 16h25 – Trio FIO AZUL
André Fausto: guitarra acústica
Josina Filipe: teclado electrónico não especificado (tipo piano eléctrico)
Sabugo: adufe

16h30-16h40 – David Zink
teclados / voz

16h45-17h – MOVIMENTO LIBERDADE E PENSAMENTO CRÍTICO (comunicação de Camilo Mortágua)

17h05-17h25 – Coro CONSONANTE / Luiz Pedro Faro (maestro)
ConSonante canta obras de Lopes-Graça
cantores (sopranos/contraltos/tenores/baixos):
Ana Melo / Ana Valente / Carolina Machado / Henrique Marques / Inês Faro / José Nuno Pimentel / Lígia Paula / Luís Pedro Martins / Luiz Pedro Faro / Magda Ribeiro / Manuela Gralha / Martha Punter / Ma.de Lurdes Pinto / Paula Carneiro / Rita Jorge / Sérgio Duarte

17h30-18h20 – SESSÃO DE ENCERRAMENTO
(apresentação das conclusões pelos coordenadores das salas / Intervenção de representante da CML / Encerramento pela Comissão Organizadora)

(programa sujeito a alterações por motivos imprevistos)

PROGRAMA COMPLEMENTAR

16h00-16h25 – PERFORMANCE NA SALA DE CINEMA
“Linhas Invisíveis e Divisíveis”
MAFALDA SILVGAR & CO-COLLECTIVE
artistas (por ordem alfabética):
Doutor Ton
Mafalda Silvgar
Paulo Uliarud Uliarud Pereira


Texto sobre Obscurantismos

Recebemos este precioso texto elaborado pelo professor do Liceu Camões, José Esteves, sobre o tema dos Obscurantismos, que será abordado na parte da tarde na Sala Carolina Beatriz Ângelo por Jorge Saraiva e Isabel Allegro Magalhães, e moderado e relatado por Guadalupe Magalhães Portelinha e Vitor Lima. Para ler este artigo, é só clicar aqui.


Material de Introdução de debate sobre o Direito ao Descanso e as Desigualdades sociais

No 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico, Isabel Carmo e Luís vaz conversarão sobre este importante tema. Será na Sala Salgueiro Maia, entre 14h30 às 16h45. Abaixo três imagens escolhidas por Isabel do Carmo, do livro “Um sétimo homem”, de John Berger e Jean Mohr, publicado pela editora Antígona.

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Texto de Introdução de Renata Cambra, na sessão sobre Ambiente e Consumo na Sala de Jovens

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Na parte da manhã, entre 10h15 e 12h30, na Sala de Jovens, ocorrerá o debate sobre Ambiente e Consumo. Entre os introdutores estará Renata Cambra, estudante da FLUP e ativista da Greve Climática Estudantil no Porto. O texto de introdução desta militante pode ser lido aqui.

 


Texto de Introdução de Miguel Duarte no debate sobre Migrações e Refugiados da Sala Maria de Lurdes Pintasilgo

74476841_468772073990014_1445621584504029184_nO activitista do colectivo HuBB – Humans Before Borders, Miguel Duarte, jovem português processado pelas autoridades italianas por ajudar refugiados no Mediterrâneo, nos envia seu artigo de introdução, que pode ser lido aqui.


Mestre António Chainho convida para o 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico

O Mestre António Chainho, confirmado para o 2º Fórum, convida a todos para o mesmo.


Agenda Cultural de Lisboa divulga o 2º Fórum

Na edição atual da Agenda Cultural de Lisboa, esta divulga com destaque o 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico: https://agendalx.pt/events/event/2o-forum-liberdade-e-pensamento-critico/


Exposição fotográfica “Consciência proativa para a Liberdade; o legado da Cadeia do Forte de Peniche”, de Kah Smith, estará no 2º Fórum Liberdade e Pensamento crítico

No 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico vamos contar com uma exposição inédita de fotografias de Kah Smith, que estará em exbição no Ginásio do Liceu Camões, em Lisboa. Boa oportunidade para conhecer melhor o talento desta artista premiada!

A exposição “Consciência proativa para a Liberdade; o legado da Cadeia do Forte de Peniche” propõe uma reflexão sobre a imprescindibilidade do debate proativo permanente da liberdade e do pensamento crítico como premissa básica de uma sociedade democrática, justa e pacífica que prima pela garantia da proteção dos direitos humanos. A Consciência e o livre exercício do pensamento crítico consistem em asas para a liberdade”.

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Kah Smith é artista brasileira, musicista, Licenciada em letras, bacharel em direito, Especialista em gestão cultural (cultura, Desenvolvimento e mercado) e gestão para Qualidade e produtividade, fotógrafa artística, Mãe e poeta. Em portugal desde 2017 (com animus definitivo). Por identidade, adotou a terra de seus antepassados como morada e inspiração para seus projetos artísticos e familiares.


Escola Secundária de Camões, o histórico Liceu Camões, preparado para receber o 2º Fórum

O Liceu Camões já está preparado para receber os participantes do 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico. Este ano, em homenagem à comemoração do centenário dos ilustres Jorge de Sena e Sophia de Mello Breyner, teremos momentos de poesia e teatro inspirado em ambos. Não percam!

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Exposição no 2º Fórum: 45 Pedras da Liberdade pelos 45 Anos do 25 de Abril

Flyer_Pedras da Liberdade (1)Com a coordenação de Ernesto Matos mostraremos uma exposição que contempla 45 Pedras da Liberdade tal como os 45 anos de Abril. A pedra é elemento geológico que perdura no tempo tal como o queremos com o direito da Liberdade e nada melhor que o manifestarmos através de uma pedra, de um pincel, de uma tinta, de uma caneta.

Sous les pavés, la plage!” foi escrito numa parede de uma artéria parisiense no Maio de 68, após as pedras que se levantaram para a população estudantil se manifestar sobre os seus direitos.

A 9 de novembro próximo teremos de novo a oportunidade de dar voz à pedra, à nossa voz na pedra que está, afinal, liberta nas nossas mãos.

Serão disponibilizados no local materiais como pedras, tintas, pinceis, etc.

Compareçam, exprimam-se, libertem-se!


Uma nota de emoção: lembrando Carlos Carranca

Carlos Carranca, professor e poeta recém-falecido, será um dos homenageados em nosso 2º Fórum. No ano passado, contamos com a sua participação no 1º Fórum, o qual fez seu convite neste vídeo. Há menos de uma semana de nosso encontro em Lisboa, resgatamos esta memória como nossa primeira homenagem.


Couple Coffee convida para o 2º Fórum

O Couple Coffee (Luanda Cozetti e Norton Daiello) convidam para o 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico. Eles participam do espetáculo “Abraço no Palco”, que decorrerá no Auditório do Liceu Camões, em Lisboa, dia 9 de novembro, das 18.30 às 20.30h. Um grande momento a não perder!


Programação completa da Sala de Cinema

Mais uma novidade em relação ao Fórum de 2018, neste teremos uma sala de cinema. Abaixo segue a programação completa e breves informações sobre os filmes que serão projetados.

De manhã

10h15m às 11h35m

“Genesis 2.0”.

Genesis 2.0

Filme sobre Ambiente, vencedor do Prémio Educação Ambiental do CineEco2019, Documentário suíço

Realização de Christian Frei, Maxim Arbugaev (2018).

Duração: 1h18m.

SINOPSE: “Nas remotas Novas Ilhas Siberianas do Oceano Ártico, os caçadores procuram as presas de mamutes extintos. Há uma febre do ouro no ar. O preço de ouro branco nunca foi tão alto. O derreter da permafrost não liberta apenas o precioso marfim. Os caçadores de presas encontram uma carcaça de mamute surpreendentemente bem preservada. Tais achados funcionam como um íman para os cientistas de genética de alta tecnologia. Eles querem fazer renascer o extinto mamute lanoso”.

11h45 às 13h45

“O QUE VAI ACONTECER AQUI”

o-que-vai-acontecer-aqui-doclisboa-2019-1Filme sobre Habitação e Desigualdades Sociais

Depois do sucesso no DocLisboa 2019, onde os bilhetes esgotaram em apenas 10 minutos, o documentário sobre a crise na habitação em Lisboa ‘O Que Vai Acontecer Aqui’ está agora disponível, na íntegra, online, https://vimeo.com/335795098.

Realização: ‎ Documentário de LeftHandRotation, em colaboração com Stop Despejos e Habita!

Duração: 2h02m

SINOPSE: De acordo com a LeftHandRotation, que produziu a longa-metragem com a Stop Despejos e a Habita no documentário é possível assistir ao combate dos vários movimentos sociais que defendem o direito a habitar na capital portuguesa, “num momento de intensificação das lutas pelo espaço urbano provocada pela expansão do capitalismo financeiro, que concentra riqueza nas mãos de uns poucos, e aumenta a desigualdade social”.

Um filme sobre os movimentos sociais que defendem o direito a habitar na cidade de Lisboa, num momento de intensificação das lutas pelo espaço, sobre os que desafiam a conversão da cidade numa mercadoria e desobedecem à injustiça, construindo poder do lado de quem procura um lugar para viver.

Trailer: https://vimeo.com/335795098

De tarde (14h45 às 15h50)

“E DEPOIS, MATEI-O”

29120_48690_15707Produção RTP 2014, Filme sobre VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (PORTUGAL)

Prix Itália 2013, premiado na categoria Ficção

SINOPSE: Duas mulheres vítimas de violência doméstica trocam histórias através das grades e uma muda a vida da outra.

Realização: Lourenço de Mello

Duração 1h 03m.


Informação sobre introdutor do tema Ambiente

O debate que ocorrerá na Sala Maria de Lurdes Pintassilgo, no período da tarde, entre 14h30-16h45, contará com a moderação de Francisco Aires, e as confirmadas participações do professor Luís Ribeiro; Alice Gato, pela Climáximo e João Reis, pela Extinction Rebelion. Abaixo a informação sobre um de nossos introdutores.

main_LUIS_RIBEIROProfessor Luis Filipe Tavares Ribeiro é professor associado com agregação do IST, investigador do CERIS (Civil Engineering Research and Innovation for Sustainability); vice-presidente da Associação Fragas-Aveloso. Aborda como tópicos em sua intervenção: “O planeamento e gestão dos recursos hídricos em Portugal: quando gestão rima com betão”; “A água que bebemos: água da torneira vs. água engarrafada” e “Os serviços de água em Portugal: público vs. privado”.

Fonte da foto: CERIS


Veja tudo sobre a Sala de Jovens

Ao longo das duas mesas na Sala de Jovens do 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico ocorrerão debates sobre os temas que forem trazidos pelos jovens. Contudo, na parte da manhã, entre as 10h15 e 12h30, teremos como tema central o Ambiente e Consumo e, na parte da tarde, entre 14h30 e 16h45, por sua vez, se abordará fundamentalmente Opressões e Repressões. Abaixo podes saber mais sobre cada uma das mesas.

Ambiente e Consumo

A crise ambiental é uma das faces mais duras e urgentes da crise humana. Queimadas na Amazónia, aquecimento global, derrames de petróleo, ilhas de plásticos… Este não é um tema mais para o futuro, mas de nossa geração de jovens. Quais as alternativas colocadas? Qual o papel do modelo de consumo? E da produção? Quem são os culpados? Estas são perguntas urgentes e que serão abordadas nesta mesa.

Serão introdutores:

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Renata Cambra, estudante da FLUP e ativista da Greve Climática Estudantil no Porto.

Leia o texto base da apresentação de Renata Cambra, clicando aqui.

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Miguel Partidário, 21 anos, Ator, Artista e Ativista Político e Ambiental.

Opressões e Repressões

Vivemos em uma época de opressões. Opressões de Gênero, de Orientação Sexual, de Raça, Geracional, Nacional, Política, e transversal a todas estas, a opressão de classe. Estas opressões exigem formas cada vez mais duras de repressões e de ataques à liberdade. Nesta mesa discutiremos, a partir de um olhar da juventude, o papel do Estado e das grandes empresas nesses processos. Entre os temas estarão os grandes debates internacionais, como a Venezuela, Catalunha, Chile ou Brasil, mas também a a ameaça da extrema-direita e a situação portuguesa.

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Juan Pablo Toledo Hormazabal, 25 anos, estudante de Biotecnologia na Universidade de Coimbra. Pertence à Coordinadora Territorial Wallpen, do Chile. Ativista socioambiental e territorial do Chile. Nascido na cidade de Talca, aos doze anos, mudou-se para estudar em Concepcion, cidade popular por sua luta social. Na Universidad de Concepción participa de organizações estudantis para ajudar territórios em conflito e no último ano participa na “Coordinadora”, defendendo o direito das pessoas de participar e decidir sobre seu espaço e território.

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Miguel Costa Matos, 25 anos, Economista e Antigo Ativista da Warwick for Free Education.


Sala de Cinema do Segundo Fórum estreia com filme premiado

O Segundo Fórum  Liberdade e Pensamento Crítico vai contar com uma Sala de Cinema. A estreia deste novo espaço dá-se com um filme recém-premiado: “Genesis 2.0”. A temática do AMBIENTE será assim vista também no âmbito da cinematografia.

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“Genesis 2.0”

Vencedor do Prémio Educação Ambiental do CineEco2019. Documentário suíço.
Realização de Christian Frei, Maxim Arbugaev
Duração: 1h18m.

SINOPSE:
Nas remotas Novas Ilhas Siberianas do Oceano Ártico, os caçadores procuram as presas de mamutes extintos. Há uma febre do ouro no ar. O preço de ouro branco nunca foi tão alto. O derreter da permafrost não liberta apenas o precioso marfim. Os caçadores de presas encontram uma carcaça de mamute surpreendentemente bem preservada. Tais achados funcionam como um íman para os cientistas de genética de alta tecnologia. Eles querem fazer renascer o extinto mamute lanoso.

Assista o Trailer:


João Jaime Pires, diretor da Escola Secundária de Camões,  faz convite para o 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico

João Jaime Pires, diretor da Escola Secundária de Camões, apela à vossa participação no 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico. O evento decorrerá na tradicional escola lisboeta, antigo liceu, no próximo dia 9 de novembro.


Grupo Acusa Teatro/Casa das Cenas/Educação pela arte se prepara para o grande evento!

O Grupo Acusa Teatro/Casa das Cenas/Educação pela Arte já está a trabalhar nas apresentações que fará ao longo do próximo dia 9 de novembro no 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico. Teatro, música, poesia e… boa energia!!! Deixem-se contagiar! Aproveitem!

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Os artistas André Fausto e Jozé Sabugo


Amândio Silva, da Associação Mares Navegados e histórico antifascista, convida para o 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico

Amândio Silva, diretor da Associação Mares Navegados e membro da comissão organizadora do 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico te convida para o evento!

Participem!


Camilo Mortágua, histórico antifascista e membro da Comissão Organizadora no 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico

Camilo Mortágua, militante e ativista “histórico” da Liberdade em Portugal, também faz parte da comissão organizadora do 2º Fórum. Ele apela à participação geral neste evento, que no dia 9 de novembro, se realizará no Liceu Camões, em Lisboa.


António Chainho – Um Mestre no palco

O 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico terá o privilégio de contar com a participação de António Chainho, mestre da guitarra portuguesa, que já foi considerado um dos 50 músicos mais influentes do mundo. Contaremos com ele no palco do Auditório do Liceu Camões, celebrando connosco a Liberdade. Um concerto imperdível!

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Anabela Henriques, membra da Comissão Organizadora do 2º Fórum

Anabela Henriques, economista, faz parte da Comissão Organizadora do 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico. Ela deixa aqui um convite para que todos participem do evento no próximo dia 9 de novembro, em Lisboa.


“Almerinda” em cartaz na Sala de Crianças do 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico

A educação ambiental vai estar em destaque no Espaço das Crianças com a peça de teatro “Almerinda”, encenada pelo Grupo Acusa Teatro/Casa das Cenas. Não perca a oportunidade de levar os seus filhos ao 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico, partilhando com eles o espírito deste evento. O futuro é deles!!!

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ALMERINDA

O Grupo Acusa Teatro volta ao Teatro Infantil com ALMERINDA – UMA
HISTÓRIA DE AMOR AO PRÓXIMO, inspirada na simplicidade da vida.
É uma peça para público escolar infanto-juvenil baseada em conteúdos
pedagógico-científicos que explora questões ecológicas e humanas, através de
expressão dramática, corporal e musical.

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Esta nova produção está integrada nas acções do COLECTIVO CIRANDART
que também organiza as OFICINAS DA TERRA que têm vindo a ser desenvolvidas
em acções periódicas em diferentes instituições e de forma regular no
Agrupamento de Escolas D. Carlos I.

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A peça em si já foi apresentada como ao público escolar nas escola D.
Carlos I, Jardim de Infância “O Bosque” (Cascais), Espaço Maria Almira Medina,
ArteFabrik, Annexo/Byfurcação, Casa-Museu Leal da Câmara, Casa de Saúde do
Telhal e Casa da Cultura Lívio de Morais.

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Guadalupe Magalhães Portelinha no 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico

Guadalupe Magalhães Portelinha, presidente da Associação abril, faz parte da comissão organizadora do 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico. Aqui fica o seu convite para que todos compareçam, no dia 9 de novembro, no Liceu Camões, em Lisboa. Vai valer a pena!


Manifesto-artístico do Co-Collective, que se apresentarão na Sala Cruzeiro Seixas

Esta vai ser a performance apresentada por Mafalda Silvgar e o Grupo Co-Collective no 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico. Após o sucesso do seu desempenho no 1º Fórum, em 14 de julho de 2018, estes jovens voltam ao Liceu Camões no próximo dia 9 de novembro com uma proposta de manifesto-artístico intitulada “Linhas Invisíveis e Divisíveis”.

CO-COLLECTIVE

O Co- Collective é um colectivo artivista, que acredita na criação artística e colaborativa como princípio ativo de criatividade e criticidade.  A confusão entre a ficção e o real para eles é um espaço aberto à experimentação. Por essa razão, não só procuram transformar lugares e não- lugares com as suas instalações sensoriais,  como também transformar quem interage com elas. Este colectivo é composto por três pessoas, Aeiu Ton (artista sonoplasta) Paulo Uliarud (artista plástico) e Silvgar (performer), afirmam fazer Manifestos Performativos, não são um colectivo fechado, antes pelo contrário procuram a co-criação,  co-ação e co-elaboração.  

Daí o seu nome ser… Co-Collective!

Sinopse

Este manifesto performativo consistirá numa instalação sensorial que convida o espectador/participante a refletir sobre as linhas invisíveis e visíveis que nos circundam. Entre o material e imaterial, o que escolhemos nós para habitar neste mundo?

Lados serão linhas? Linhas serão lados? E nós onde estamos? Onde somos? 

De onde surgem as linhas das linhas?

Ou melhor… O que é uma linha?

Rodeamos-nos de ecrãs, gostamos de assistir pela janela do universo passivo…. Dá um certo prazer sentir que não é connosco. O mundo artificial de linhas e apatias.

Hoje vivemos tempos de denúncia do vizinho, de ódio, de ressentimento e de cobardia. 

Enquanto as linhas do mundo natural se dissolvem ao nosso redor. Afastando-nos de casa.

DO HABITAT!

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Que linhas temos nós em mãos?

Serão as linhas que nos aprisionam…
As mesma que nos libertam? Ou vice-versa?
Ou seremos nós próprios as linhas das linhas!

Conceitos da narrativa performativa

Alterações climáticas, Segregação social, Indiferença e Apatia Social,  Corpo Fragmentado, Condição humana, Cidadania do Mundo, MEMÓRIA E RITUAL.

Conceitos da criação/ação artística
Instalação Sensorial,  Diálogo Interdisciplinar, Estética e Ética, Interatividade, Corpo Vivo, Sonoplastia ao vivo , Projeção Analógica ao vivo, Artes Performativas, Arte Colaborativa, Devir, Happening, Campo de Forças: Manifesto Performativo.


Amélia Resende faz convite para o grande evento que está a chegar!

Mais um apelo à participação no 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico. Desta vez, tem a palavra a professora Amélia Resende, que vai estar estar presente no Liceu Camões, dia 9 de novembro, em Lisboa.


Comemoração do centenário de nascimento de Jorge de Sena

No GRÊMIO  LITERÁRIO  DE  LISBOA 
R. Ivens, 37

21 de Outubro , 2ª feira, pelas 19.00h

transferirAssociando-se às comemorações do centenário do nascimento de Jorge de Sena, o Grémio Literário promove uma conferência  pela Profª. Doutora Gilda Santos, sob o título Poesia e exílio: Jorge de Sena no Brasil.

Jorge de Sena, que nasceu  em  Lisboa em 2 de Novembro de 1919 e morreu em Santa Barbara, (Califórnia),  em 4 de Junho de 1978, foi um dos maiores vultos da cultura portuguesa do século XX. A sua vastíssima e multifacetada obra de poeta, crítico, ensaísta, ficcionista, dramaturgo, professor universitário e tradutor tornou-se, pela  profundidade e originalidade, uma referência incontornável. No Brasil, para onde foi em 1959, leccionou Literatura Portuguesa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara (Estado de São Paulo). Em 1964, depois de vencer certos preconceitos por ser licenciado em Portugal não em Literatura, mas em Engenharia Civil, defendeu com distinção e louvor a sua tese de doutoramento em Letras naquela Universidade.

É sobre o período, especialmente fecundo e ainda não inteiramente estudado dos seis anos que Jorge de Sena passou no Brasil que virá falar no Grémio a Profª. Doutora Gilda Santos,

A conferência será ilustrada com a leitura de poemas de Jorge de Sena por Jorge Vaz de Carvalho.

A sessão será seguida de jantar ao preço de 35,00€, por pessoa.


Francisco Aires fala sobre o 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico

Francisco Aires, ativista da Plataforma Cascais e membro da Comissão Organizadora do 2º Fórum Liberdade e Pensamenro Crítico, apela à participação no evento. Dia 9 de novembro, todos no Liceu Camões, em Lisboa!


David Vitorino e o Liceu Camões

David Vitorino, um dos mais jovens colaboradores do 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico, vai estar connosco no próximo dia 9 de novembro. Segue o exemplo dele e participa!


Atividades previstas para as crianças no 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico

As propostas aqui apresentadas fazem parte do plano de atividades do 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico, que irá acontecer no dia 09 de novembro de 2019 na Escola Secundária Camões, em Lisboa.

O ponto de partida para o desenvolvimento destas propostas foi uma demanda dos pais participantes do primeiro Fórum, por um espaço específico para as crianças, onde pudessem estar em segurança e entretidas, enquanto os seus responsáveis estariam a participar das demais atividades do evento.

O espaço Liberdade e Pensamento Crítico das Crianças pretende oferecer atividades lúdico-pedagógicas para os miúdos (entre os 03 e os 09 anos) integradas no Fórum.

Coordenada pelas educadoras Claudia Pola, Joana Urban Vitorino e Moana Soto, a equipa de voluntários que se predispõs a dinamizar este espaço para as crianças propõe, entre outras, as seguintes atividades:

· ESPETÁCULO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Criação e responsabilidade do Grupo Casa das Cenas.

doação de brinquedos

· PENSAMENTOS SUSPENSOS

Elaborada com base no Método Paulo Freire, a atividade PENSAMENTOS SUSPENSOS, trata-se de um simples estendal que intenciona capturar os pensamentos dos miúdos participantes de forma lúdica. Basta incentivá-los a pendurar as ideias (palavras ou desenhos) assim que a inspiração vir e, através do que estiver nestas folhas de papel coloridas, será estabelecido o diálogo entre as crianças ao longo do dia. Ao fim da atividade, teremos uma bela exposição de todos os pensamentos suspensos.

pensamento crítico das crianças

pensamentos suspensos

· JOGOS COOPERATIVOS: PROMOVENDO VALORES SOLIDÁRIOS

Inspirado no trabalho do cientista político e professor André Valente de Barros Barreto, esta atividade engloba uma série de jogos que têm como objetivo promover a solidariedade através da cooperação. “Tendo nascido da reflexão de profissionais ligados à educação física e à psicologia do esporte que queriam desenvolver jogos em que o resultado não se desse sempre nos termos do binômio vencedor/perdedores, os jogos cooperativos, utilizando o potencial lúdico dos jogos e das brincadeiras, buscam promover valores que alicercem formas de subjetivação comprometidas com uma sociedade mais solidária. Nesse sentido, se inserem num conjunto de atividades sociais de importante valor simbólico que questionam a ideologia social hegemônica. Ao fazer isso, também promovem experiências reais de cooperação por meio da construção de idéias, sentidos, signos, sensações e corpos capazes de responder as intensidades dessas (novas) experiências.”

· TSURU: O ORIGAMI DA PAZ

“Origami é uma tradicional e milenar arte japonesa de dobrar papel sem cortá-lo ou colá-lo, criando diversas representações de seres ou objetos. Para o povo japonês o origami tem diversos significados, como por exemplo o “Tsuru”, que simboliza a paz, a felicidade, boa sorte e saúde. Há uma história por trás do origami Tsuru que é lembrada até os dias atuais, é sobre uma menina de 12 anos chamada Sadako Sassaki que foi vítima da Doença da Bomba Atômica, a leucemia. Sadako queria dobrar mil tsurus na tentativa de ser curada da sua doença, mas infelizmente ela morreu antes de dobrar os mil tsurus. Em sua homenagem foi construído em 1957 uma estátua de bronze em sua homenagem no Parque Memorial da Paz no centro de Hiroshima onde ela segura um tsuru gigante. A inscrição gravada na pedra em frente ao monumento diz: Este é o nosso grito. Esta é a nossa oração. Para a construção da paz no mundo.”

Free picture (origami bird) from https://torange.biz/bird-origami-51104

· ARRECADAÇÃO E DOAÇÃO DE BRINQUEDOS

Durante o dia do Fórum estaremos a arrecadar brinquedos para serem futuramente doados a instituições de apoio a crianças carenciadas (a selecionar).


Moema Silva faz apelo à participação do público no 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico

Moema Silva faz apelo à participação do público no 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico.


Vento Suão anima 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico

Tal como na primeira edição deste evento, o grupo alentejano VENTO SUÃO vai animar o 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico. Tocando e cantando entre as sessões de debates e também animando o almoço de confraternização que se realizará no Liceu Camões, dia 9 de novembro próximo. Música regional de qualidade e um genuíno espírito de convívio estão garantidos com a sua atuação.

Bem vindo, Vento Suão!!!

52-Vento Suão-andante

53-Vento Suão-andante


Vasco Graça fala em nome da Plataforma Cascais

Vasco Graça, membro da Plataforma Cascais e da Comissão Organizadora do 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico, apela à participação geral. Contamos com vocês!


Rão Kyao!

Um dos artistas portugueses de maior prestígio internacional vai participar do 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico. Vai ser uma alegria dar a Rão Kyao  um “Abraço no Palco”. Dia 9 de novembro, no Auditório do Liceu Camões, ele junta a magia das suas flautas ao nosso espetáculo. Não percam!!!

RAO KYAO


Rui Alcobia convida todos para o 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico

Rui Alcobia, colaborador voluntário do 2º Fórum Liberdade e Pensamento Crítico, convida a participar no evento.